Importância da Regularização Fundiária Rural
A regularização fundiária rural é um processo essencial para garantir direitos de propriedade, promover a justiça social e impulsionar o desenvolvimento sustentável no campo. Sua relevância abrange:
1. Segurança jurídica e direito à terra
– Garante ao produtor rural a titulação definitiva do imóvel, eliminando disputas por posse e protegendo contra grilagens ou invasões.
– Permite comprovar legalmente a propriedade, fundamental para transações comerciais e heranças.
2. Acesso a políticas públicas e crédito
– Com a documentação regularizada, o produtor pode acessar financiamentos agrícolas (ex: Pronaf), programas de subsídio (ex: Mais Alimentos) e incentivos para infraestrutura rural.
– Facilita a participação em mercados formais, como vendas para grandes redes ou exportação.
3. Preservação ambiental e conformidade legal
– A regularização exige adequação às normas ambientais, como a demarcação de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reserva Legal, reduzindo multas e autuações.
– Contribui para o combate ao desmatamento ilegal e a regularização de atividades produtivas.
4. Redução de conflitos sociais
– Evita disputas entre posseiros, grileiros e comunidades tradicionais, promovendo a paz no campo.
– Fortalece a governança territorial, especialmente em regiões com histórico de violência agrária.
5. Valorização econômica da terra
– Terras regularizadas têm maior valor de mercado, atraindo investimentos em tecnologia, infraestrutura e parcerias comerciais.
Documentos que o Produtor Rural Recebe Após a Regularização
Após concluir o processo, o produtor obtém:
1. Matrícula atualizada no Registro de Imóveis
– Documento definitivo que comprova a propriedade legal da terra, com descrição precisa dos limites do imóvel.
2. Certificado de Regularização Fundiária
– Emitido pelo órgão responsável (ex: INCRA, ITERPA, ou secretarias estaduais), atesta que o imóvel está adequado às normas legais e ambientais.
3. Cadastro Ambiental Rural (CAR)
– Registro obrigatório que detalha a situação ambiental da propriedade, incluindo áreas de preservação e uso produtivo.
4. Georreferenciamento do imóvel
– Plantas e mapas técnicos com coordenadas precisas, homologadas pelo INCRA, que definem os limites da propriedade.
5. Contrato de Concessão de Uso (em casos específicos)
– Para áreas públicas federais ou estaduais, concede o direito de uso da terra por tempo determinado, conforme a Lei nº 13.465/2017 (Lei de Regularização Fundiária).
6. Certidão Negativa de Débitos Ambientais
– Comprova que o imóvel não possui pendências relacionadas a infrações ambientais.
Impacto Prático
Com a regularização, o produtor rural:
– Pode investir em sua terra sem medo de perder direitos.
– Acessa crédito bancário para modernização da produção.
– Regulariza atividades agropecuárias, evitando embargos e sanções.
– Contribui para a sustentabilidade, integrando produção e preservação.
A regularização fundiária rural não é apenas um direito, mas um passo estratégico para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do campo.
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