ANÁLISE QUÍMICA DE SOLOS
A análise de solo é um instrumento básico e essencial para se iniciar um programa de fertilidade e nutrição de plantas pois, é o método mais utilizado para prever as deficiências de nutrientes e pH dos solos. É a ferramenta mais eficiente no manejo de solos, empregada por Engenheiros Agrônomos, consultores e pesquisadores por fornecer informações que englobam desde o monitoramento da fertilidade do solo até a estimativa das necessidades de fertilizantes.
A análise do solo permite um melhor conhecimento da variabilidade dos atributos químicos e físicos do solo das propriedades agrícolas. A adoção desta técnica permite melhorar a eficiência da agropecuária moderna, pois será responsável pelo levantamento das principais informações que serão utilizadas para tomada de decisão no programa de fertilidade de toda propriedade rural.
CALAGEM
A correção da acidez superficial e subsuperficial do solo fazem-se necessárias para promover maior eficiência na absorção de água e nutrientes pelas plantas, melhorando o ambiente radicular, facilitando a absorção e reduzindo os teores de Al e Mn tóxicos. Portanto, a necessidade de calagem deve ser o primeiro aspecto a ser avaliado quando se interpreta uma análise de solo.
A maioria dos solos brasileiros apresenta problemas de acidez, toxidez de alumínio e deficiência de Ca e/ou Mg.
GESSAGEM
O gesso é um importante insumo para a agricultura, mas, por suas características, tem seu emprego limitado a situações particulares bem definidas, uma vez que o uso indiscriminado e sem critérios pode acarretar problemas em vez de benefícios para o agricultor.
De uns anos para cá, algumas indústrias de fertilizantes vêm estimulando ouso de gesso agrícola. Apesar de vários estudos mostrarem o potencial da utilização do gesso na agricultura, existem muitas dúvidas no que se refere a como, quando e quanto utilizar deste insumo.
Em anos recentes, acumularam-se informações sobre o uso de gesso agrícola na melhoria do ambiente radicular das plantas, em razão da movimentação de Ca para camadas subsuperficiais do solo e, ou, diminuição dos efeitos tóxicos de teores elevados de Al em profundidade.
ADUBAÇÃO
A adubação possui como função suprir nutricionalmente a planta. Em plantas de ciclo mais curto, a adubação de plantio pode ser suficiente para “alimentar” a planta durante todo seu ciclo, enquanto que para plantas de ciclos mais longos ou mesmo perenes, adubações posteriores são recomendadas para complementar a nutrição. A absorção dos nutrientes pelas raízes pode acontecer prioritariamente de três formas:
- DIFUSÃO: Quando há um gradiente de concentração e um íon passa do ponto de maior para o de menor concentração;
- FLUXO DE MASSA: Quando o movimento da água no solo leva os nutrientes para a raiz;
- INTERCEPTAÇÃO RADICULAR: Essa absorção é em sentido contrário das outras, pois é a raiz que cresce em direção aos nutrientes.